A Mansão Hollow

       E aí pessoal, beleza? Bem-vindos a mais uma postagem. Hoje irei falar para vocês um livro chamado A Mansão Hollow, de Agatha Christie.
       Como na postagem anterior, citei a mesma escritora na sua obra Morte no Nilo. Em comparação a esses dois livros, eu gostei mais da A Mansão Hollow, pois eu achei a história mais original. Porque pensem comigo: uma moça que é morta porque roubou o marido de outra moça já é manjado, um clássico de novelas e romances. Mas o da Mansão não.
       A Mansão Hollow fala sobre um final de semana anual em que toda a família Hollow e seus amigos se reúnem. Como sempre, John e Gerda Christow; Midge; Edward; Henrietta; e por fim Lucy e Henry, os donos da mansão, foram se reunir. Mas dessa vez houve um novo convidado: David, o jovem que banca o intelectual.
       O médico de sucesso John anda traindo a sua esposa Gerda, uma mulher considerada lerda e tonta, para ficar com Henrietta, uma artista de molduras de madeira e mármore. Edward é apaixonado pela Henrietta, que no entanto é apaixonada loucamente por John. Midge é apaixonado por Edward, que no entanto é apaixonado pela Henrietta, que no entanto é... bom, acho que vocês entenderam. Lucy e Henry são casados e (não, não andam traindo ninguém e são leais um ao outro, mas sabem de todo esse ciclo aí) possuem dois possíveis herdeiros, Edward e David. Se Edward não se casar, a mansão irá ser passada para o David.
       Tá certo, no meio da reunião, TODOS (eu usei as cores das pessoas, e fique muito orgulhoso quando fiz isso) encontram o John sofrendo até a morte com um tiro de revólver no corpo, e adivinha que chega nesse EXATO MOMENTO? Sim, o Hercule Poirot, que ia desfrutar os seus pressupostos dias de feriado. Sério, quem leu a postagem anterior consegue saber o quão azarado que ele é. Ao encontrar o corpo meio morto, você acha que Poirot fez algo? Não, ele ficou com uma cara de bosta, pois ele achou que tudo isso era tipo um teatro para ele (nossa, ele se acha demais, ele mesmo diz isso no livro, falando "Je suis un peau snob". Tá bom, só um peau.).
       Mas no capítulo 11 , num trecho do livro, ele lentamente percebe que não era um teatro:
       "E, de repente, com um tremendo choque, com aquela sensação difusa como a de um filme fora de foco, Hercule Poirot percebeu que aquela encenação tinha um quê de realidade.
       Pois o que ele observava, se não era um morto, pelo menos era um homem agonizante."
       Cara, essas mortes não estão fazendo muito bem no cérebro do Poirot.
       Bem, uma coisa que eu gostei muito da história é a relação que todos têm com todos (até com Poirot, pois ele é O Vizinho) e que todos, TODOS parecem ter, por mais ridículo que seja, um motivo para matar o John.
       Eu, sinceramente, fiquei chocado com o desfecho do livro, e triste, pois eu errei de novo quem era o assassino.
       Achei que eram duas pessoas (E POR MAIS INCRÍVEL QUE SEJA, ACERTEI QUE ERAM DUAS PESSOAS, só errei quem eram.) Eu achava que era o Edward e Lucy. Porque acompanhe comigo:
       A Mansão Hollow não seria herdada para o Edward depois que a Lucy e Henry morresse se ele não se casasse. Mas o Edward pelo visto só se casaria com a Henrietta, e ela mesma disse que se não houvesse o John, ela talvez se casaria com Edward. Então já tem um bom motivo para o Edward assassina-lo.
       E a Lucy não tem muita simpatia com John, mas muito menos com David, pois ele é estúpido, banca o intelectual e ele disse uma vez que a área da mansão era muito grande, e ele DIVIDIRIA a área com outras pessoas. A Lucy quase teve um piripaque no coração. Além do mais, o marido dela tem um enorme coleção de armas e munição, então ela deve saber de alguma forma onde ficava a chave das gavetas.
       Bem, espero que tenham gostado da postagem, comente o que achou da minha opinião dos assassinos se você já leu ou não. Até logo e tchau!



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