Morte no Nilo

       Oi pessoal, tudo bem? Bem-vindos à mais uma postagem!!! Alguns de vocês devem ter pensado que eu desisti de fazer postagens ou fiquei doente de alguma coisa. Afinal, se passaram muitas semanas sem eu postar praticamente nada.
       Não é nada disso, foi só uma preguiça repentina. 😅
       Um livro que eu gostei muto de ler nesses dias (sim, nessas semanas eu li 3 livros, só não escrevi) foi a Morte no Nilo, de Agatha Christie. Mas fiquei muito triste ao terminar de ler porque descobri que as minhas habilidades de detetive não eram tão boas assim. Mas melhorei assim que lembrei que foi escrito pela Agatha Christie, então minhas chances eram muito pequenas mesmo.
       A história é sobre Linnet Ridgeway, uma mulher rica que se casa com o futuro marido de sua melhor amiga. Para comemorar o casamento e sua lua de mal foram fazer uma viagem rápida ao Egito. Mas após alguns dias (acho que três ou quatro), ela é encontrada com um tiro na cabeça. Só que no mesmo barco estava o detetive Hercule Poirot (que estava desfrutando as suas férias, coitado, mas ele merece, de tanto fazer suspense e ser chato), então começa uma investigação.
       Antes de vocês começarem a lerem, tenho uma dica a dar se querem chegar pelo menos perto do suspeito. A Agatha Christie é trambiqueira, por isso não a deixe (nem o seu capanga Hercule Poirot) levar você para onde ela quer.
       Como assim? Vou lhes dar um exemplo.
       Se logo no começo da investigação foi provado que o A não pode ter assassinado o B porque o álibi ou a digital da arma (digital já é muito complicada a ser negada, mas vocês sabem como são os escritores) não são do A e então começam a suspeitar de C, SUSPEITE DO A!!! Minha dica pode estar errada? Sim, porque eu não li todos os livros da Agatha, mas por isso é uma dica, senão seria uma trapaça & spoiler.
       Mas tem outra coisa que quase não dá para evitar. É a desconcentração. Não do leitor, mas sim do livro. Durante a investigação, as histórias das testemunhas e/ou dos amigos do morto começam a ser contadas. Então a gente começa a ficar mais submerso na história dos personagens do que o assassinato (enquanto o Hercule Poirot ou a Miss Marple começam a descobrir o assassino).
       Bem, só sei que no final dos livros fiquei me achando um retardado, porque o desvendamento ou o assassino estavam tão óbvios (ou não, mas no final nós sempre achamos que são óbvios). Mas só sei que o livro é maravilhoso (eu acho porque o enredo é muito bom e o livro é meio antigo, e adoro livros escritos antes de 1950). E depois que vocês lerem os livros da Agatha, seus olhos e pensamentos irão mudar muito. Se vocês descobrirem quem é o assassino (ou pelo menos chutarem certo), acharão os livros de detetive como o do Sidney Sheldon uma coisa para amadores.


Comentários

  1. Só não acho que S. Sheldon seja para amadores. A mim parecem estilos diferentes apenas.

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